Mayday Desastres Aéreos – T04E07 – Fora do Radar – Aeroméxico 498

Mayday Desastres Aéreos – T04E07 – Fora do Radar – Aeroméxico 498
Em 31 de agosto de 1986, o voo 498 da Aeroméxico uma aeronave McDonnell Douglas DC-9, e Piper Cherokee P-28 colidem em Cerritos, Califórnia, fazendo com que ambos saíssem de controle, matando 82 pessoas.

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O voo Aeroméxico 498, operado por um avião McDonnell Douglas DC-9-32 com matrícula XA-JED, voava da Cidade do México para o Aeroporto Internacional de Los Angeles, com escalas em Guadalajara, Loreto e Tijuana, em 31 de agosto de 1986. Já o N4891F, um Piper PA-28-181 Archer de propriedade da família Kramer, voava de Torrance para Big Bear Lake, ambos na Califórnia. Infelizmente, as duas aeronaves colidiram no ar sobre Cerritos, matando todos os 67 passageiros dos dois aviões e mais 15 pessoas no solo. Além disso, outras 8 pessoas sofreram ferimentos leves.

Investigação e Conseqüências
A colisão aconteceu às 11h52 da manhã, quando o motor do Piper colidiu com o estabilizador horizontal esquerdo do DC-9, matando seus três ocupantes. O DC-9 mergulhou em direção a um bairro residencial, matando todos a bordo e 15 pessoas no solo. A investigação da National Transportation Safety Board descobriu que o N4891F havia desviado sua rota e não havia estabelecido contato por rádio com o controlador de tráfego, que estava distraído por outro avião. O Piper também não possuía um transponder com “Mode-C” e não havia sistemas de alarme automatizados. Além disso, nenhum dos pilotos notou a presença do outro avião. Embora inicialmente se tenha especulado que o piloto do Piper poderia ter sofrido um infarto, posteriormente foi determinado que a causa principal foi um erro do piloto.

Como resultado deste acidente e outros quase-acidentes em áreas de controle de terminais, a FAA exigiu que todos os aviões comerciais fossem equipados com sistemas de alerta anti-colisões e que aeronaves leves em espaços aéreos movimentados fossem equipadas com transponders com “Mode-C”. Após o julgamento, o júri concluiu que não houve falhas por parte da Aeroméxico, mas que Kramer e a FAA foram igualmente negligentes. O Juiz Federal David Kenyon concordou que a FAA teve uma parcela de responsabilidade.

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